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Golpes com Cartão: Saiba Evitar e Agir Rápido

O uso do cartão de crédito trouxe muita praticidade para o dia a dia do brasileiro. Seja para comprar pela internet, fazer pagamentos no mercado ou assinar serviços online, ele está presente em quase todas as transações modernas.

No entanto, essa comodidade também atrai a atenção de criminosos que, cada vez mais sofisticados, aplicam golpes para roubar dados e fazer compras fraudulentas.

Neste artigo, vamos explorar os principais tipos de fraudes com cartão de crédito no Brasil, como se proteger delas e o que fazer caso você seja uma vítima.

Introdução aos golpes com cartão de crédito no Brasil

» bA crescente ameaça dos crimes financeiros digitais

A cada ano, os crimes virtuais se tornam mais comuns e perigosos. Com a popularização da internet e dos dispositivos móveis, os golpistas têm acesso facilitado a milhares de vítimas em potencial.

Um simples clique em um link malicioso pode comprometer todas as suas informações bancárias e pessoais. Segundo dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os golpes envolvendo cartões de crédito e débito cresceram mais de 20% no último ano.

Isso mostra que a segurança digital precisa ser levada a sério por todos nós.

Além disso, a pandemia acelerou ainda mais essa realidade. Com o aumento das compras online e do home office, muitos usuários passaram a se expor ainda mais a ameaças digitais, muitas vezes sem saber.

E não são apenas pessoas idosas ou leigas que caem nesses golpes; muitos jovens e até profissionais de tecnologia já foram enganados por fraudes bem elaboradas.

Por que o Brasil é alvo de tantos golpes com cartões?

O Brasil é um dos países com maior volume de transações com cartão de crédito na América Latina. Isso, por si só, já atrai o interesse de criminosos.

Mas há outros fatores: muitas pessoas ainda não têm o hábito de conferir a fatura com frequência, usar senhas seguras ou ativar mecanismos de proteção como autenticação em dois fatores.

Além disso, a legislação brasileira, embora robusta, muitas vezes não consegue acompanhar a velocidade com que novas formas de golpe surgem.

A cultura da pressa também contribui. No corre-corre do dia a dia, é comum clicarmos em links sem verificar a autenticidade, aceitarmos promoções duvidosas e até compartilharmos dados pessoais com supostos “atendentes” por telefone ou redes sociais. Tudo isso cria o cenário perfeito para os golpistas agirem.

Principais tipos de golpes com cartão de crédito

» Clonagem de cartão

Um dos golpes mais antigos e ainda muito comum é a clonagem de cartão. Nessa fraude, os dados do seu cartão são copiados — seja em caixas eletrônicos adulterados, maquininhas modificadas ou até mesmo por funcionários mal-intencionados em estabelecimentos.

Com esses dados, os criminosos fabricam um cartão falso idêntico ao seu e passam a usá-lo para compras e saques.

Os locais mais propensos a essa fraude são postos de gasolina, restaurantes e caixas de autoatendimento. Em muitos casos, o usuário só descobre o golpe ao ver compras desconhecidas na fatura.

A tecnologia chip + senha reduziu bastante esse tipo de crime, mas ele ainda acontece, principalmente em cartões que têm a tarja magnética como opção.

Para se proteger, sempre que possível, acompanhe sua fatura em tempo real pelo aplicativo do banco, evite entregar o cartão na mão de terceiros e, se notar que a maquininha foi levada para longe ou usada de maneira estranha, desconfie imediatamente.

Phishing: o golpe da falsa identidade

Outro golpe extremamente popular no Brasil é o phishing. Ele ocorre quando o criminoso finge ser uma instituição confiável — como seu banco ou operadora de cartão — para enganar você e obter seus dados.

Isso pode acontecer por e-mail, SMS, WhatsApp, redes sociais ou até mesmo por ligações telefônicas.

O golpe geralmente começa com uma mensagem alarmante: “Detectamos uma compra suspeita em seu cartão” ou “Atualize seu cadastro para não perder acesso à conta”.

O link fornecido leva a um site falso, muito parecido com o original, onde você acaba inserindo seus dados de acesso ou número do cartão, entregando tudo nas mãos do criminoso.

O phishing é particularmente perigoso porque joga com o medo e a urgência. Quando o usuário entra em pânico, deixa de pensar racionalmente e age impulsivamente.

Por isso, sempre verifique o remetente das mensagens, nunca clique em links suspeitos e, na dúvida, entre em contato direto com sua instituição financeira pelos canais oficiais.

Golpes em maquininhas adulteradas

A criatividade dos golpistas parece não ter limites, e um dos métodos mais comuns atualmente são as maquininhas adulteradas. Esse tipo de golpe normalmente ocorre em ambientes com grande circulação de pessoas, como bares, restaurantes e até mesmo em entregas feitas via aplicativos.

O que acontece é que o criminoso utiliza um terminal de pagamento fraudado, capaz de copiar os dados do cartão ou simular uma transação sem que o cliente perceba que está sendo enganado.

O modus operandi é quase sempre o mesmo: o atendente ou entregador passa o cartão na maquininha, mas a compra não é aprovada. Ele então diz que houve um erro e solicita que você insira a senha novamente, ou troca a maquininha por outra.

Durante esse processo, os dados do cartão são armazenados ou enviados para um servidor remoto. Pouco tempo depois, começam a aparecer transações desconhecidas na fatura.

Para evitar esse tipo de fraude, o ideal é utilizar carteiras digitais com tecnologia NFC, que dispensam o uso físico do cartão, e sempre verificar o visor da maquininha antes de digitar sua senha.

Nunca permita que o atendente leve seu cartão para longe de sua vista, e, se desconfiar de algo, cancele imediatamente a operação e entre em contato com o banco.

Golpes via aplicativos de mensagem e redes sociais

Com o avanço da tecnologia, os golpes também migraram para os aplicativos de mensagens como WhatsApp, Telegram e redes sociais como Instagram e Facebook. Uma das fraudes mais comuns é quando os criminosos se passam por amigos ou familiares, dizendo que trocaram de número ou pedindo ajuda urgente para pagar uma conta.

Esses golpistas usam engenharia social, ou seja, manipulam emocionalmente a vítima com base em informações pessoais coletadas nas redes. Às vezes, a abordagem é ainda mais elaborada: eles criam perfis falsos, hackeiam contas verdadeiras ou até fazem chamadas de vídeo para dar mais credibilidade.

Quando o assunto é cartão de crédito, esse tipo de golpe geralmente envolve o envio de links falsos para pagamento, promoções imperdíveis de produtos eletrônicos ou sites falsos que simulam lojas conhecidas. Uma vez que a vítima fornece os dados do cartão, o prejuízo pode ser alto.

O segredo para se proteger está na desconfiança. Sempre confirme com a pessoa por outro canal de comunicação, jamais clique em links enviados por desconhecidos e evite salvar informações de pagamento em navegadores ou dispositivos compartilhados.

Fraudes em sites de compras e e-commerce

O e-commerce se tornou uma das formas favoritas dos brasileiros para fazer compras, mas também é terreno fértil para fraudadores. Sites falsos, ofertas tentadoras demais e falsos marketplaces são algumas das armadilhas usadas para roubar os dados do cartão de crédito dos consumidores.

Uma prática muito usada é a criação de sites clones, que imitam grandes varejistas com perfeição. O layout, o logo e até os termos de uso são copiados, fazendo parecer que o consumidor está comprando em um ambiente confiável. Mas, ao inserir os dados, eles são desviados diretamente para os criminosos.

Além disso, há lojas que realmente existem, mas não entregam os produtos e somem após a compra. Esses casos são mais difíceis de recuperar, pois a fraude está na promessa de entrega, e não necessariamente na clonagem do cartão.

Antes de comprar online, verifique sempre se o site possui certificado de segurança (cadeado na barra de endereços), procure avaliações em sites como Reclame Aqui e pesquise o CNPJ da empresa. Sempre prefira o uso de cartões virtuais para transações online, pois eles oferecem uma camada extra de proteção.

Como identificar um golpe com cartão de crédito

» Transações suspeitas na fatura

O primeiro sinal de que algo está errado com seu cartão é o surgimento de transações desconhecidas na fatura. Muitas vezes, os golpistas começam com pequenas compras, justamente para testar se o cartão está ativo e se o usuário irá notar.

Depois disso, os valores das compras podem escalar rapidamente, levando a prejuízos altos.

Se você notar qualquer valor estranho, mesmo que pequeno, entre em contato com a operadora do cartão imediatamente. Alguns aplicativos já permitem que você bloqueie o cartão com um clique, o que pode evitar maiores dores de cabeça.

É fundamental adotar o hábito de revisar sua fatura frequentemente — semanalmente, se possível. Além disso, configure alertas por SMS ou notificação para cada compra realizada com o cartão. Assim, você pode agir com rapidez caso perceba algo fora do comum.

Mensagens ou ligações não solicitadas

Outro sinal claro de golpe são mensagens, e-mails ou ligações de pessoas se passando por sua operadora de cartão ou banco, pedindo para confirmar dados pessoais, atualizar informações ou “desbloquear” o cartão.

Essas abordagens muitas vezes vêm com senso de urgência, dizendo que seu cartão será cancelado se você não agir rapidamente.

Lembre-se: bancos e operadoras nunca pedem senhas, números completos de cartões ou códigos de segurança por telefone, e-mail ou SMS. Sempre que receber uma abordagem do tipo, entre em contato diretamente com a instituição por meio dos canais oficiais.

Além disso, desconfie de ligações que pedem para você entregar seu cartão ao motoboy para análise técnica ou cancelamento — esse é um golpe bastante comum, onde o golpista coleta o cartão e o utiliza antes que você perceba.

Mudanças inesperadas no limite do cartão

Um sinal muitas vezes ignorado, mas que pode indicar fraude, é a alteração inesperada no limite do cartão de crédito. Às vezes, os criminosos conseguem acessar o aplicativo ou o atendimento telefônico da operadora e solicitam aumento de limite para realizar compras de maior valor.

Quando você percebe, o limite foi ampliado e já está comprometido com compras desconhecidas.

Muitos bancos oferecem sistemas automatizados que autorizam aumentos de limite sem validação direta com o titular, especialmente quando há um histórico de bom pagamento. Isso, infelizmente, pode ser explorado por golpistas com acesso aos seus dados.

Para se proteger, ative todas as notificações do banco, configure um limite de crédito personalizado e fique de olho em qualquer alteração na sua conta.

Se possível, limite os canais de atendimento que permitam alterações sem a sua confirmação via biometria ou autenticação em dois fatores.

Medidas de prevenção contra fraudes com cartão de crédito

» Dicas para proteger seus dados online

A internet é um ambiente cheio de oportunidades — tanto para compras incríveis quanto para armadilhas perigosas. Por isso, proteger seus dados online é uma obrigação para quem quer usar cartão de crédito com segurança. Aqui vão algumas boas práticas:

  • Evite acessar sites bancários ou fazer compras em redes Wi-Fi públicas.
  • Nunca salve senhas ou dados de cartão em navegadores ou dispositivos compartilhados.
  • Use autenticação em dois fatores sempre que possível.
  • Mantenha seu antivírus e navegador atualizados.
  • Desconfie de promoções tentadoras demais.

Além disso, crie o hábito de utilizar cartões virtuais para compras online. Eles geram um número diferente do seu cartão físico e expiram após uma única compra ou em um curto período, dificultando a reutilização por golpistas.

Boas práticas no uso físico do cartão

Mesmo com a popularização das transações digitais, ainda usamos o cartão físico em muitos momentos. E aqui também há riscos. O principal cuidado é nunca perder o cartão de vista. Em estabelecimentos como restaurantes ou postos, acompanhe a operação ou leve você mesmo até o caixa.

Outros cuidados importantes incluem:

  • Cobrir o teclado ao digitar sua senha.
  • Evitar cartões com tarja magnética como único recurso.
  • Conferir o valor na maquininha antes de aprovar.
  • Evitar empréstimos do cartão a terceiros, mesmo de confiança.

É bom lembrar que golpes em maquininhas são cada vez mais comuns, então desconfie sempre de qualquer comportamento fora do normal, como maquininhas sem visor claro, demora excessiva ou tentativa de realizar a transação mais de uma vez.

» Como criar senhas seguras e protegê-las

Muita gente ainda comete o erro de usar datas de nascimento, sequências simples como “123456” ou o próprio nome como senha. Isso facilita — e muito — o trabalho dos golpistas. Para criar uma senha segura, siga estas dicas:

  • Use combinações de letras, números e símbolos.
  • Evite informações pessoais fáceis de adivinhar.
  • Troque suas senhas periodicamente.
  • Nunca compartilhe suas senhas por mensagem, mesmo com amigos.
  • Use gerenciadores de senha confiáveis para organizar tudo.

Lembre-se de que sua senha é a porta de entrada para suas finanças. Se ela for fraca, o risco de invasão e roubo de dados cresce exponencialmente. E mesmo que sua instituição tenha mecanismos de segurança, uma senha comprometida pode abrir brechas para muitos tipos de golpes.

O que fazer se for vítima de um golpe com cartão de crédito

» Contatar imediatamente a operadora do cartão

Se você identificar uma transação suspeita ou se caiu em um golpe, o primeiro passo é bloquear seu cartão e comunicar a operadora.

Quanto mais rápido você agir, maior a chance de impedir que os criminosos continuem usando os dados roubados.

A maioria dos bancos já oferece essa função pelo próprio aplicativo. Ao identificar a fraude, também é recomendável solicitar a emissão de um novo cartão com novos dados e cancelar o cartão antigo imediatamente.

Depois disso, você deverá preencher um formulário de contestação das compras indevidas. A operadora irá investigar o caso e, se for comprovado que você não autorizou as compras, o valor é estornado.

Registrar um boletim de ocorrência

O BO não é apenas uma formalidade: ele é fundamental para registrar oficialmente que você foi vítima de um crime. Esse documento pode ser exigido tanto pelo banco quanto pela seguradora, caso você tenha algum tipo de proteção contra fraudes.

Além disso, o boletim ajuda as autoridades a entenderem como os crimes estão ocorrendo, contribuindo para investigações e prevenção. Muitos estados já permitem o registro do BO online, facilitando ainda mais esse processo.

Contestar a compra junto à instituição financeira

Depois de bloquear o cartão e fazer o BO, é hora de contestar as transações fraudulentas. A maioria dos bancos possui um prazo de até 60 dias para analisar o caso e emitir um parecer. Durante esse período, as compras suspeitas geralmente ficam suspensas na fatura.

É importante guardar todos os comprovantes, prints de conversas e qualquer informação que ajude a demonstrar que você foi vítima. Isso agiliza o processo e fortalece sua argumentação.

Caso o banco negue a contestação de forma injusta, você ainda pode recorrer ao Procon ou até entrar com ação judicial. O Código de Defesa do Consumidor protege os clientes contra transações que não foram autorizadas.

Monitorar contas e alterar senhas

Após ser vítima de um golpe, o cuidado deve ser redobrado. Isso porque, em muitos casos, o cartão não é a única informação vazada. Dados como CPF, e-mail, endereço e até senhas de plataformas podem estar comprometidos.

Por isso, troque imediatamente todas as senhas, inclusive de serviços que não estão diretamente ligados ao cartão. Habilite a autenticação em dois fatores em todos os serviços financeiros e verifique periodicamente seu CPF em órgãos de proteção ao crédito para garantir que não existam dívidas ou contas em seu nome.

Seus direitos como consumidor diante de fraudes financeiras

» O que diz o Código de Defesa do Consumidor

Muitos brasileiros ainda desconhecem que a legislação nacional está ao seu lado quando se trata de fraudes financeiras. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece que o cliente não pode ser responsabilizado por compras realizadas de forma fraudulenta ou sem sua autorização.

Ou seja, se você provar que não reconhece a compra e que não foi negligente, o banco ou a operadora deve arcar com o prejuízo.

Isso vale tanto para compras físicas quanto virtuais. O artigo 14 do CDC deixa claro que é obrigação do fornecedor — neste caso, a instituição financeira — garantir a segurança dos serviços prestados.

Caso isso não ocorra, ele pode ser responsabilizado.

Outro ponto importante: mesmo que a fraude tenha acontecido por descuido do consumidor, como clicar em um link falso, o banco ainda pode ser responsabilizado se não oferecer medidas de proteção suficientes.

Por isso, se você teve um problema e o banco se recusa a estornar os valores, não hesite em acionar o Procon, a Justiça ou o Banco Central.

Responsabilidades das instituições financeiras

As instituições financeiras possuem um papel fundamental na prevenção de fraudes. Elas devem investir em sistemas de segurança, como monitoramento de transações, bloqueio automático de compras suspeitas, verificação em dois fatores e tecnologias de tokenização e criptografia.

Além disso, devem oferecer canais de atendimento eficazes e rápidos, para que o cliente consiga reportar qualquer irregularidade sem burocracia. Um banco que demora para atender ou não leva a sério a denúncia do cliente pode estar agindo de forma negligente.

O consumidor também tem o direito de ser informado claramente sobre os riscos, as funcionalidades de segurança e os procedimentos em caso de golpe. Bancos que omitem essas informações estão descumprindo normas do Banco Central e do CDC.

Tecnologias que ajudam a prevenir fraudes com cartão

» Cartões virtuais e tokenização

A tokenização é uma das tecnologias mais promissoras no combate às fraudes. Com ela, os dados reais do cartão são substituídos por códigos temporários (tokens), usados apenas para aquela transação.

Assim, mesmo que um criminoso consiga interceptar os dados, eles não servem para nada em outras compras.

Já os cartões virtuais funcionam de forma semelhante: são criados digitalmente e têm um número, data de validade e código de segurança diferentes do cartão físico.

Você pode gerar um novo a cada compra ou definir um prazo curto de validade. Isso elimina quase completamente o risco de clonagem.

A maioria dos grandes bancos e fintechs já oferece essas opções gratuitamente. Basta acessar o aplicativo do seu banco e procurar a função “Cartão Virtual” ou “Token de Segurança”.

Biometria e autenticação em dois fatores

A biometria é uma barreira poderosa contra fraudes. Impressão digital, reconhecimento facial e leitura de íris já são usados por diversos bancos para autorizar transações.

Como cada pessoa tem características únicas, esse tipo de autenticação é muito mais seguro do que senhas tradicionais.

Já a autenticação em dois fatores (2FA) adiciona uma camada extra de proteção: mesmo que alguém descubra sua senha, ainda precisará de um código enviado por SMS, e-mail ou gerado por aplicativo para acessar sua conta ou concluir a transação.

Sempre que disponível, ative esse recurso em todos os seus aplicativos financeiros.

Essas tecnologias não eliminam totalmente os riscos, mas dificultam bastante a ação dos golpistas, que preferem alvos mais fáceis.

Casos reais de fraudes no Brasil: aprendendo com a experiência alheia

» Exemplos de vítimas e como elas reagiram

A cada dia, surgem novos relatos de brasileiros que caíram em golpes com cartão de crédito. Um dos casos mais emblemáticos foi o de uma jovem que recebeu uma ligação de um “atendente do banco” dizendo que seu cartão havia sido clonado.

Ele pediu para que ela entregasse o cartão ao motoboy, que o “desativaria”. Resultado: R$ 15 mil em compras em menos de duas horas.

Outro caso envolveu um anúncio falso no Instagram de uma loja conhecida. A pessoa clicou no link, fez a compra com cartão e nunca recebeu o produto. Ao tentar contato, percebeu que o perfil era falso e já havia enganado centenas de pessoas.

Esses relatos mostram a importância de agir rápido, denunciar, e compartilhar a experiência para evitar que outros caiam nos mesmos golpes.

Erros comuns que facilitaram os golpes

As vítimas geralmente cometem pequenos deslizes que os criminosos aproveitam. Veja alguns dos erros mais comuns:

  • Clicar em links desconhecidos ou não verificados.
  • Salvar cartões em sites suspeitos ou não confiáveis.
  • Compartilhar dados bancários ou senhas por telefone.
  • Não verificar se o site possui certificado SSL.
  • Usar senhas fracas ou repetir a mesma senha em vários serviços.

A conscientização é a melhor arma contra o crime. Aprenda com os erros dos outros para não repetir os mesmos passos.

Golpes com cartão: saiba evitar e agir rápidoFonte: Pixabay

Conclusão

Os golpes com cartão de crédito se tornam mais sofisticados a cada dia, acompanhando a evolução da tecnologia e o comportamento do consumidor. Por isso, não basta apenas ter um bom banco ou usar cartões modernos.

A vigilância constante e a educação financeira são indispensáveis para se proteger.

Conhecer os tipos de fraude, saber como identificá-los e agir rapidamente ao menor sinal de golpe pode fazer toda a diferença entre evitar um prejuízo ou lidar com uma dor de cabeça enorme.

E, caso você seja vítima, saiba que existem caminhos legais e institucionais para recuperar o valor perdido e se proteger contra novos ataques.

A segurança do seu cartão começa com a sua atitude.

FAQs - Perguntas Frequentes

  1. É possível recuperar o valor perdido em golpes com cartão de crédito?
    Sim. Se você notificar o banco rapidamente e provar que não autorizou a compra, geralmente o valor é estornado.
  2. Cartões virtuais realmente são mais seguros?
    Sim. Como são temporários, mesmo que os dados sejam roubados, eles não poderão ser reutilizados.
  3. O que é phishing e como evitar esse tipo de golpe?
    É uma fraude onde o golpista se passa por empresas para roubar seus dados. Evite clicar em links suspeitos e confirme sempre a veracidade das mensagens.
  4. Usar senha simples facilita a vida dos golpistas?
  5. Com certeza. Senhas fracas são facilmente quebradas por softwares que testam combinações. Use senhas fortes e troque com frequência.
  6. Como saber se um site de compras é confiável?
    Verifique se tem o cadeado de segurança (SSL), pesquise a reputação no Reclame Aqui e evite lojas que só aceitam pagamentos via boleto.